Auroras (Boreais ou Austrais)

Quase toda a gente já ouviu falar das misteriosas luzes que aparecem nos céus de zonas perto dos pólos. As Auroras são um dos efeitos mais espectaculares (e visíveis) do Clima Espacial e são um fenómeno semelhante ao que ocorre nas lâmpadas flourescentes que temos em nossas casas.

Quando as condições são as ideais, as partículas electricamente carregadas do vento solar conseguem penetrar no campo magnético da Terra e viajar ao longo das linhas de campo. Como estas linhas vão de um pólo ao outro, a 'electricidade' do vento solar dirige-se, ou para o Pólo Norte, ou para o Pólo Sul, onde colidem com o Azoto e o Oxigénio da nossa atmosfera. Esta colisão provoca a ionização destes elementos, cujo resultado visível são bandas luminosas na alta atmosfera.

As Auroras não se limitam à Terra, tendo já sido detectadas em Júpiter e Saturno.

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Exposição à radiação

Quase toda a actividade solar pode ser chamada de radiação e toda esta radiação pode afectar não só os astronautas no espaço, mas também nos pode afectar aqui na Terra.

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Correntes Induzidas

Um dos perigos de todas esta 'electricidade' extra na nossa atmosfera são as correntes induzidas.

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Mesmo na superfície da Terra se podem sentir os efeitos destas correntes induzidas.

Expansão da Atmosfera

As tempestades solares podem ainda aquecer a nossa atmosfera, o que provoca a expansão desta, aumentando o atrito dos objectos em órbitas baixas, como a Estação Espacial Internaiconal. Em 1979 este tipo de fricção extra provocou a queda descontrolada do Skylab, a primeira estação espacial Norte-Americana.

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