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CURIOSIDADES SOBRE ECLIPSES DO SOL
A duração máxima de um eclipse é de 7.5 minutos.O número máximo de eclipse solares (parciais, anulares ou totais) num ano é de 5. Acontecem pelo menos 2 eclipses do Sol por ano em algum lugar da Terra. Do Pólo Norte ou do Pólo Sul só é possível observar eclipses parciais. Os eclipses totais do Sol ocorrem numa média de 1 a cada ano e meio. Um eclipse do Sol só é perceptível se 90% do seu disco for encoberto pela Lua. Quando o Sol é 99% encoberto, a luminosidade ambiente é semelhante a um pôr-do-Sol. A sombra de um eclipse viaja a cerca de 1.700 quilómetros por hora no equador e a cerca de 8.000 quilómetros por hora nos pólos. A largura da faixa de totalidade tem no máximo cerca de 270 quilómetros de largura. Eclipses parciais podem ser observados até uma distância de 4.800 quilómetros da faixa de totalidade. Todos os eclipses têm início pela manhã, em algum ponto do planeta, e termina num pôr-do-Sol, a meio caminho do extremo oposto desse ponto inicial. Eclipses quase idênticos (parciais, anulares ou totais) ocorrem a cada 6.585,32 dias (ou após 18 anos e 11 dias) - Ciclo de Saros. Por causa da duração de um ciclo de Saros, é necessário esperar 3 ciclos para que um eclipse volte a ocorrer no mesmo local da Terra. Neste momento estão activas 12 diferentes séries de Saros. Incluindo uma que produziu os eclipses de 1937, 1955, 1973, 1991 e 2009, todos com durações próximas dos 7.5 minutos. Eclipses totais ocorrem quando o Sol se encontra próximo de um dos nodos da órbita da Lua ao mesmo tempo que a Lua, que se encontra no mesmo nodo, está no perigeu (ponto da órbita da Lua que se encontra mais próximo da Terra). Eclipses anulares ocorrem quando o Sol se encontra próximo de um dos nodos da órbita da Lua ao mesmo tempo que a Lua, que se encontra no mesmo nodo, está no apogeu (ponto da órbita da Lua que se encontra mais afastado da Terra). Durante um eclipse total do Sol aves e outros animais preparam-se para dormir ou agem de maneira confusa aquando da totalidade. Durante a totalidade de um eclipse a temperatura ambiente pode baixar cerca de 6.6ºC. O primeiro registo de um eclipse total do Sol é da Mesopotâmia, e data do ano 1375 a.C. As mais antigas observações conhecidas de eclipses do Sol e da Lua foram feitas no Oriente Médio e Extremo. No século 3, o escritor grego Diógenes relatou que os astrónomos egípcios teriam registado 373 eclipses do Sol e 832 eclipses da Lua. Para os egípcios, os eclipses do Sol evocavam Apófis e Rá (o deus Sol). Seriam ocasiões em que Apófis se coloraria no caminho de Rá para combater. Uma lenda chinesa diz que um eclipse ocorre porque um enorme dragão devora o Sol. Os escandinavos acreditavam que dois enormes lobos, Skoll e Hati, perseguiam o Sol e a Lua. Na Roma antiga, a população tinha por costume gritar em voz alta a fim de socorrer o Sol eclipsado, para o chamar de volta. As observações do eclipse de 1919 foram usadas para confirmar a Teoria da Relatividade de Einstein.
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FILME DO ECLIPSE
Eclipse visto do Porto, por telescópio, na fase de máximo.
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Última alteração: 2005/Out/04
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