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Centro de Astrofísica da Universidade do Porto
21 de Fevereiro

O AMBER é um instrumento instalado no Observatório Europeu do Sul (ESO), Chile, que combina a luz captada por 3 telescópios de 8,2 metros, formando assim o maior telescópio do mundo - o Very Large Telescope Interferometer (VLTI) com uma área superior a 150 metros quadrados. Apontado o VLTI para a Lua conseguirá distinguir detalhes na superfície até 2 metros. Isto é 16 vezes melhor que um telescópio individual. Dois anos após a sua instalação surgem agora os primeiros resultados científicos, numa edição especial da revista Astronomy & Astrophysics com 11 artigos (8 dos quais com co-autoria de uma investigadora e aluna de doutoramento no Centro de Astrofísica da Universidade do Porto).

Dois anos após a sua instalação e ainda em fase de instalação e testes, são publicados os primeiros resultados científicos. Estes resultados são apresentados em 11 artigos na edição especial da revista Astronomy & Astrophysics de 21 de Fevereiro de 2007. Três destes artigos descrevem o instrumento e as suas potencialidades. Os restantes apresentam resultados completamente novos, sobre os estados iniciais e finais de evolução estelar. Em 8 destes artigos (assinalados com *) houve uma participação directa da investigadora Portuguesa Carla Gil.

Listagem dos artigos:

Mais informações: http://www.eso.org/outreach/press-rel/pr-2007/phot-06-07.html

 

VSI (VLTi Spectro-Imager): Já a pensar no futuro da interferometria

A pensar já na próxima geração de instrumentos para o VLTI o CAUP, o INESC-Porto e o IDL-Lisboa participam numa equipa que está a desenvolver um novo instrumento que combinará até 6 telescópios do VLTI ao mesmo tempo, em contraste com o AMBER que permite a combinação de apenas 3 telescópios. O novo instrumento denominado VSI permite ainda obter informação espectrosópica. Esta informação permite estudar a cor dos objectos assim como a sua velocidade.

Trata-se de um projecto ambicioso que combina tecnologias de ponta como a óptica integrada - pequenos 'chips' onde são gravados circuitos ópticos. Estes circuitos são para a luz o análogo dos circuitos eléctricos. Os dispositivos de óptica integrada permitem a combinação e interferência da luz vinda dos telescópios.

Com o número de telescópios aumenta a qualidade das imagens obtidas pelo interferómetro VLTI. Quando concluído, o VSI (VLTi Spectro-Imager) irá permitir aos investigadores estudarem os locais de formação estelar e as condições iniciais de formação de planetas, estudar directamente a superfície das estrelas, as suas atmosferas e ventos, a região central dos núcleos activos de galáxias e buracos negros de grande massa.

Para mais informações contacte Doutor Paulo Garcia.