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Centro de Astrofísica da Universidade do Porto

O Universo à nossa escala: Algumas analogias para melhor compreender grandezas no Universo

J. M. H. Basílio

Abstract. As dimensões dos objectos celestes é de tal ordem que, muitas vezes, se perde a noção do seu tamanho, das distâncias a que se encontram, a energia que libertam ou o tempo necessário a alcançá-los. Para ajudar a perceber melhor essas dimensões procuraremos apresentar alguns exemplos comparativos do nosso dia-a-dia e, sempre que possível, com ilustrações de forma a tornar as dimensões do Universo mais acessíveis à nossa compreensão.
Começaremos por apresentar alguns dados físicos dos planetas que constituem o Sistema Solar, nomeadamente as distâncias a que se encontram e as suas dimensões, comparando-as com a dimensão do Sol. O Sistema Solar é descrito com algum pormenor relativamente à dimensão de cada planeta e algumas das suas características são apresentadas por comparação e analogia com objectos ou áreas de superfície terrestres conhecidas, mais acessíveis à compreensão humana. Citamos, o Monte Olympus, em Marte, que é cerca de 3 vezes mais alto que o monte Evereste ou os anéis de Júpiter, em que a espessura e dimensão do planeta é comparável à altura de uma lata de coca-cola com a altura da CN Tower.
Apresentaremos também alguns modelos construídos à escala, cujo objectivo é permitir visualizar a três dimensões os corpos celestes: modelos que relacionam dimensões dos planetas e o satélite natural de maior dimensão que o orbita; modelo tridimensional do Sistema Solar construído com objectos de fácil acesso, mostrando o Sol como um gigante em comparação com os planetas; localização da órbitas dos planetas sobre o mapa de Portugal, supondo que o Sol se situaria em Faro e Plutão em Melgaço comprimindo, deste modo, o Sistema Solar à dimensão de Portugal ou indicando um elefante e um girino como animais que têm a mesma proporção que existe entre a massa do Sol e a da Terra.
Para além do Sistema Solar, as dimensões aumentam brutalmente passando o Sol a ser um anão em comparação com estrelas supergigantes, como Betelgeuse. Devido à sua proximidade da Terra, o Sol é visto maior e mais brilhante do que as restantes estrelas; estas, apesar de se situarem a grandes distâncias de nós e entre si, são vistas como se estivessem todas a igual distância, tal como se observam casas numa colina longínqua.
As estrelas aglutinam-se em grupos de grandes dimensões, as galáxias, que, por sua vez se agrupam em enxames de galáxias e estes em superenxames.
Por fim, apresentaremos três réguas cósmicas relativas às dimensões, velocidades e idade do Universo comprimido em um ano. Cada uma delas fornece uma noção da grandeza do Universo.

Master in Teaching of Astronomy
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Supervisor(s): P. T. P. Viana
2002

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Institute of Astrophysics and Space Sciences

Institute of Astrophysics and Space Sciences (IA) is a new but long anticipated research infrastructure with a national dimension. It embodies a bold but feasible vision for the development of Astronomy, Astrophysics and Space Sciences in Portugal, taking full advantage and fully realizing the potential created by the national membership of the European Space Agency (ESA) and the European Southern Observatory (ESO). IA resulted from the merging the two most prominent research units in the field in Portugal: the Centre for Astrophysics of the University of Porto (CAUP) and the Center for Astronomy and Astrophysics of the University of Lisbon (CAAUL). It currently hosts more than two-thirds of all active researchers working in Space Sciences in Portugal, and is responsible for an even greater fraction of the national productivity in international ISI journals in the area of Space Sciences. This is the scientific area with the highest relative impact factor (1.65 times above the international average) and the field with the highest average number of citations per article for Portugal.

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